Mercado Agropecuário

Resumo do Mercado Agropecuário em 22 de Junho de 2009
Junho 23, 2009 |
DÓLAR E CLIMA DERRUBAM PREÇOS DE GRÃOS

A desvalorização do dólar em relação a outras moedas e previsões meteorológicas favoráveis às lavouras americanas de milho, soja e trigo determinaram a retração das cotações dessas commodities ontem (22/06/09) na bolsa de mercadorias de Chicago.

A maior baixa foi a do milho, que como a soja acusou as previsões de que o clima quente e seco em regiões do Meio-Oeste dos EUA pode acelerar o desenvolvimento das plantações. Até o momento, elas estão em melhores condições do que nesta mesma época de 2008, segundo o USDA, o departamento da agricultura do país.

Os contratos do grão de milho com vencimento em setembro (que ocupam a segunda posição de entrega, normalmente a de maior liquidez) fecharam a US$ 3,9350 por bushel, recuo de 13,75 centavos de dólar (3,38%). No ano, a queda acumulada da segunda posição já é de 5,8%, conforme cálculos do Valor Data.

Os papéis da soja para entrega em agosto (segunda posição) caíram 30 centavos de dólar (2,68%), para US$ 10,90 por bushel. Em 2009 a variação acumulada ainda é positiva, mas os ganhos caíram para 11,22%.

No mercado de trigo, pesou a notícia de que a colheita da safra de inverno dos EUA está acelerada em importantes regiões do país, apesar do atraso verificado em Kansas. O bushel para setembro (segunda posição), caiu 9,50 centavos de dólar (1,63%), para US$ 5,75, e no ano a baixa é de 7,78%.

Fonte: Valor Econômico

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PREÇOS DO CAFÉ FECHARAM EM ALTA ONTEM (22/06/09)

Em uma sessão definida como de “consolidação” por traders consultados pela agência Dow Jones Newswires, os preços do café fecharam em alta ontem na bolsa de Nova York, apesar da queda do dólar em relação a outras moedas no mercado internacional.

Os papéis para entrega em julho subiram 100 pontos, para US$ 1,1770 por libra-peso, enquanto os contratos futuros para setembro encerraram o pregão negociados a US$ 1,2045, ganho de 75 pontos em relação a sexta-feira. Os mesmos traders notaram grande influência de movimentos financeiros no direcionamento das cotações, com pouco espaço para os “fundamentos”.

No Brasil, a saca de 60,5 quilos do café de boa qualidade saiu entre R$ 250 e R$ 255, de acordo com o Escritório Carvalhaes, de Santos.

Fonte: Valor Econômico

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COTAÇÃO DO SUCO DE LARANJA DESCE AO MENOR PATAMAR EM TRÊS MESES

As cotações do suco de laranja não resistiram à valorização do dólar e à queda do petróleo e desceram ao menor patamar em três meses ontem na bolsa de Nova York. Traders nova-iorquinos afirmaram, porém, que os fundamentos do mercado permanecem “altistas” em virtude da possibilidade de que o clima adverso na Flórida prejudique os pomares de laranja do Estado americano.

Os contratos com vencimento em julho fecharam a 75.05 centavos de dólar por libra-peso, queda de 225 pontos, enquanto setembro recuou 235 pontos, para 78,05.

Em São Paulo, a caixa de 40,8 quilos da fruta destinada às indústrias de suco saiu, em média, por R$ 3,57, de acordo com levantamento realizado pelo Cepea/Esalq.

Fonte: Valor Econômico

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